A Red Bull confirmou que Christian Horner não faz mais parte da equipe de Fórmula 1. O britânico deixou os cargos de chefe e diretor-executivo em 9 de julho de 2025, logo depois do Grande Prêmio da Inglaterra, encerrando um vínculo iniciado em 2005.
Vinte anos de resultados expressivos
Durante a gestão de Horner, a Red Bull somou oito títulos mundiais de pilotos — quatro com Sebastian Vettel e quatro com Max Verstappen —, além de seis campeonatos de construtores. No período, o time registrou 124 vitórias, 287 pódios e 107 poles, números que consolidaram o dirigente entre os mais bem-sucedidos da categoria.
Indenização e crise interna
Apesar do histórico vencedor, o desligamento se deu em meio a turbulências. A imprensa holandesa noticiou que Horner deve receber aproximadamente 60 milhões em indenização, valor negociado pelos advogados do ex-chefe diretamente com a Red Bull GmbH. A companhia austríaca ainda não confirmou a quantia.
A saída ocorre após uma queda de desempenho e a decisão de figuras importantes, como Adrian Newey e Jonathan Wheatley, de também deixarem a estrutura. Em fevereiro de 2024, Horner foi alvo de uma investigação por suposta conduta imprópria, acusação que ele sempre negou.
Possível retorno em 2026
O acordo de rescisão prevê um período de restrição de nove meses. Assim, Horner estará livre para negociar com outra equipe a partir de 9 de abril de 2026. O valor definitivo da indenização deverá constar no relatório financeiro que a Red Bull publicará em 30 de setembro de 2026.
Com informações de Autoracing



