Christian Horner divulgou nesta segunda-feira (22) um comunicado final confirmando o término de sua trajetória de duas décadas na Red Bull Racing. A saída encerra, de forma oficial, o vínculo iniciado em 2005, ano em que o britânico assumiu o comando da equipe de Fórmula 1.
Segundo o anúncio, Horner e a organização firmaram um acordo estimado em cerca de R$ 576 milhões, encerrando definitivamente a parceria. Ele havia sido dispensado com efeito imediato logo após o GP da Inglaterra deste ano, movimento que surpreendeu o paddock.
Desde então, Laurent Mekies ocupou a função de chefe de equipe. Nas cinco etapas subsequentes, o time obteve duas vitórias com Max Verstappen e registrou o melhor resultado de Yuki Tsunoda pelo conjunto de Milton Keynes.
Última mensagem
No texto de despedida, Horner destacou o orgulho pelas conquistas obtidas ao longo dos 20 anos de trabalho:
“Liderar a Red Bull foi uma honra e um privilégio. Quando começamos, em 2005, ninguém imaginava a trajetória que teríamos — títulos, vitórias, recordes.”
O ex-dirigente ressaltou ainda a satisfação de reunir “o mais incrível grupo de indivíduos talentosos” e vê-los superar marcas tradicionais do automobilismo.
Agradecimentos e votos de sucesso
Horner desejou êxito a Laurent Mekies, a Max Verstappen, a Yuki Tsunoda e a todos do Red Bull Technology Group. Ele disse esperar “ver o primeiro motor Red Bull/Ford no RB22 no próximo ano, assim como foi empolgante com o RB17”.
O britânico também agradeceu patrocinadores, fãs e acionistas. Mencionou o falecido fundador da empresa, Dietrich Mateschitz, além de Mark Mateschitz, Saravoot Yoovidhya, Chalerm Yoovidhya, Daranee Yoovidhya, Oliver Mintzlaff e o Conselho de Administração pelo apoio recebido ao longo da carreira.
Com a declaração, Horner encerra oficialmente sua passagem pela equipe austríaca, responsável por múltiplos títulos mundiais de pilotos e construtores desde 2010.
Com informações de F1Mania.net



