Max Verstappen conquistou no domingo, 21 de setembro de 2025, sua quarta vitória na temporada e a segunda seguida ao triunfar no Grande Prêmio do Azerbaijão, em Baku. O resultado marcou o sexto Grand Slam da carreira do holandês — liderou todos os giros, largou da pole e registrou a volta mais rápida — feito superado apenas por Jim Clark na história da Fórmula 1.
Com um assoalho renovado e melhor equilíbrio geral, o RB21 reagiu depois de um início irregular. Apesar dos 69 pontos que ainda o separam da liderança a sete provas do fim, Verstappen recolocou a Red Bull na disputa direta contra McLaren e Mercedes.
Estratégia de pneus decisiva
O chefe de equipe Laurent Mekies explicou que a opção de largar com pneus duros foi sugerida pelo próprio piloto, que acreditava na possibilidade de um safety car. “A corrida poderia ser definida pelo momento do pit-stop, não pelo composto”, disse Mekies à Sky Sports F1. A decisão surpreendeu analistas, mas se mostrou crucial para o resultado.
A autonomia estratégica de Verstappen já havia se destacado em Monza, onde ele contrariou recomendações do diretor técnico Pierre Wache e também saiu vitorioso.
Trabalho conjunto com engenheiros
Segundo Mekies, Verstappen e Yuki Tsunoda intensificaram as reuniões com os engenheiros para melhorar o desempenho em curvas lentas — área crítica do carro. “Não existe solução mágica, mas evoluímos passo a passo”, afirmou o dirigente.
A reação das últimas duas etapas devolveu a confiança à equipe, que agora mira manter a consistência nas corridas restantes.
Olho em recordes
Se mantiver o ritmo até o fim do campeonato, Verstappen poderá igualar os cinco títulos mundiais de Juan Manuel Fangio. Para evitar que isso aconteça, Oscar Piastri e Lando Norris terão de responder rapidamente nas próximas provas.
Com informações de Autoracing
