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Christian Horner avalia retorno à Fórmula 1; Haas e Alpine despontam como opções

Christian Horner, 51 anos, começa a traçar os próximos passos na Fórmula 1 após encerrar, em julho, uma trajetória que rendeu quatro títulos de construtores e seis de pilotos à Red Bull. O ex-chefe de equipe passou a ser ligado a dois cenários distintos: a Alpine e, mais recentemente, a Haas.

Alpine surge pela via de Briatore

O nome de Horner apareceu primeiro nos bastidores da Alpine, impulsionado por sua relação próxima com Flavio Briatore, hoje conselheiro-executivo da equipe francesa. A influência política de Briatore poderia abrir espaço para que o britânico assumisse um cargo de peso em Enstone. A equipe, porém, vive um período de reconstrução: nova chefia, projeto de motor para 2026 e indefinições na formação de pilotos. Inserir Horner nesse ambiente significaria conceder-lhe liberdade para reformular processos, algo considerado complexo internamente.

Haas oferece autonomia e possível participação acionária

Reportagem do jornal britânico Daily Mail aponta a Haas como alternativa atraente. Segundo a publicação, Horner busca autonomia total e até participação acionária — condição que poderia ser atendida pela equipe norte-americana. Localizada em Banbury, região que abriga instalações da Red Bull, a Haas opera com orçamento reduzido, mas eficiente, cenário que pode interessar ao dirigente disposto a transformar limitações em desempenho.

O principal obstáculo seria a presença de Ayao Komatsu, que assumiu o comando da equipe em 2024. Para Gene Haas, proprietário do time, a chegada de Horner só faria sentido se viesse acompanhada de um novo modelo societário e eventual reorganização do organograma.

Compensação e cláusula de retorno

A saída de Horner da Red Bull incluiu um dos maiores pacotes de compensação da história do esporte. O acordo prevê redução do valor pago caso ele retorne ao paddock antes do prazo originalmente estipulado, abrindo brecha para uma volta antecipada.

Ainda não há definição sobre qual caminho será escolhido. Enquanto a Alpine representa uma porta política via Briatore, a Haas desponta como chance de Horner se tornar, em parte, dono do próprio destino.

Com informações de F1Mania

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