Laurent Mekies, novo chefe da Red Bull Racing após a saída de Christian Horner, afirmou que a equipe segue em fase de investigação para entender seu real nível de competitividade na temporada 2025 da Fórmula 1, mesmo após as vitórias consecutivas de Max Verstappen.
Em balanço feito no último domingo, o francês declarou que cada circuito precisa ser analisado de forma isolada. “O que funcionou em Monza apareceu de novo em Baku, principalmente nas curvas de baixa velocidade”, explicou, referindo-se ao desempenho do RB21 em condições de baixo arrasto aerodinâmico.
O dirigente, no entanto, destacou que o cenário muda para Singapura, prova que combina curvas lentas com exigência máxima de downforce e temperaturas elevadas. “É uma pista historicamente difícil para nós. Precisamos descobrir por que certas soluções deixam de funcionar lá”, pontuou.
Mekies também lembrou o impacto da McLaren em etapas recentes. “Em Zandvoort fomos completamente superados, e em Spa saímos convencidos de que eles eram meio segundo mais rápidos, mesmo com Verstappen vencendo a Sprint”, disse. Segundo ele, entender essas variações é o próximo passo da equipe.
As atualizações introduzidas em Monza trouxeram fôlego novo, mas o chefe da Red Bull reforçou que a consistência ainda está em jogo, especialmente em pistas de média e alta velocidade, que podem expor fragilidades do carro.
Ex-chefe da Haas, Guenther Steiner compartilhou do tom cauteloso ao comentar o momento da equipe austríaca: para ele, não é certo que Verstappen vença muitas corridas até o fim do ano.
Com Verstappen ainda na briga matemática pelo título, a Red Bull encara os próximos Grandes Prêmios como testes fundamentais para medir até onde pode ir no restante da temporada e, principalmente, no desenvolvimento do projeto para 2025.
Com informações de F1Mania
