A Red Bull desembarca no Grande Prêmio de Singapura, marcado para este fim de semana, apostando nas recentes melhorias do RB21, mas mantendo a cautela. Para o diretor técnico Pierre Waché, a corrida em Marina Bay representará “um teste real” para avaliar se o novo assoalho introduzido na Itália continua a render em um traçado que exige alta carga aerodinâmica.
Apesar das vitórias em Monza e Baku, que elevaram o total da escuderia a quatro triunfos em 17 provas, o campeonato segue amplamente dominado pela McLaren, vencedora de 12 corridas até agora. O desempenho do componente estreado em Monza foi decisivo para a sequência positiva de Max Verstappen, mas Waché pondera que o circuito de rua de Singapura expõe fragilidades diferentes.
“O novo assoalho parece funcionar e nos deixou mais competitivos em pistas de baixa carga”, afirmou o engenheiro no podcast F1 Nation. “Singapura normalmente não é o nosso tipo de traçado; será o verdadeiro teste. Se mantivermos a competitividade e não perdermos muito terreno, teremos solucionado nosso problema.”
Questionado sobre a possibilidade de Verstappen voltar à disputa pelo título, o dirigente preferiu conter o otimismo. “É corrida a corrida. Vencer uma etapa já é extremamente difícil. Conseguimos duas seguidas, mas é cedo para dizer que estamos na briga”, destacou. “Nosso foco é tornar o carro mais rápido e superar Ferrari e Mercedes no campeonato de construtores.”
Com informações de Autoracing



