A McLaren Racing foi avaliada em US$ 4,1 bilhões e teve 100 % de suas ações adquiridas por seus dois principais investidores, anunciou o CEO Zak Brown neste domingo (28). O negócio transfere todo o controle da equipe de Woking para o fundo soberano do Bahrein, Mumtalakat Holding Company, e para a CYVN Holdings, companhia de investimento estatal de Abu Dhabi.
Acordo fecha compra dos 30 % restantes
Segundo Brown, em entrevista à Bloomberg, os dois grupos já detinham participações majoritárias no McLaren Group e agora compraram os 30 % ainda em circulação. A operação abrange todas as frentes de competição da empresa: a equipe de Fórmula 1, o time Arrows McLaren na IndyCar e o projeto Hypercar para o WEC.
Fórmula 1 em fase de expansão
Para o dirigente, a transação reflete o momento de valorização da categoria desde que a Liberty Media assumiu a propriedade em 2017. Brown destacou a implementação do teto orçamentário, o crescimento da audiência global e a chegada de grandes patrocinadores como fatores que impulsionam o esporte.
“O público está vindo às dezenas e centenas de milhões, e as marcas também”, afirmou. Ele citou Mastercard e Google entre as empresas que hoje estampam o carro laranja-papaia.
Potencial ainda não esgotado
Questionado sobre um possível pico de valorização, o CEO descartou a ideia. Ele lembrou que o calendário atual possui 24 etapas, mas que a demanda permitiria realizar até 30 Grandes Prêmios. Brown ressaltou ainda a variedade de vencedores na temporada anterior — quatro equipes e sete pilotos triunfaram em provas diferentes — e o efeito da série da Netflix no aumento do interesse do público.
Planos sob nova estrutura
Com a aquisição concluída, Mumtalakat e CYVN passam a comandar todo o portfólio esportivo da McLaren. Brown declarou que a equipe pretende aproveitar o cenário favorável para acelerar seus projetos dentro e fora das pistas.
Com informações de Autoracing
