01/10/2025 – RACER publicou nova edição do seu tradicional Mailbag com respostas dos jornalistas Marshall Pruett, Chris Medland, Kelly Crandall e Stephen Kilbey. Entre os assuntos, destacam-se a necessidade de ampliar a audiência da IndyCar para atrair patrocinadores, a possível venda da PREMA Racing, o mercado de pilotos para 2026 e críticas aos longos períodos de bandeira amarela na IMSA.
Mais audiência para um regulamento menos “espec”
Questionado sobre a resistência de parte dos torcedores a carros padronizados, pneus únicos e apenas dois fornecedores de motores, Marshall Pruett lembrou que, na era CART, grandes marcas bancavam ativações de marketing que levavam a categoria à TV aberta e aos jornais. Ele citou:
- Em 1999, a CART registrou média de 1,130 milhão de telespectadores nas 20 provas exibidas por ABC e ESPN, sem contar a Indy 500.
- A temporada 2025 da IndyCar na FOX fechou com média de 1,362 milhão em 17 corridas, impulsionada pelos 7,8 milhões da Indy 500.
Pruett afirmou que, se as provas fora de Indianápolis alcançarem patamar superior a 1 milhão de espectadores, as equipes terão argumento “mais caro” para oferecer aos patrocinadores.
PREMA na mira: boatos de venda e destino de funcionários
Pruett confirmou ter ouvido de alguns proprietários de equipes que a PREMA estaria à venda por US$ 20 a 25 milhões, embora nenhum deles tenha sido contatado diretamente pela organização italiana. Ele acrescentou que alguns integrantes já procuram novas vagas para 2026, mas “não em grande quantidade”.
Mercado de pilotos: Rinus VeeKay pode voltar a Dale Coyne
Segundo Pruett, há possibilidade de Rinus VeeKay retornar à Dale Coyne Racing em 2026 caso fique sem vaga. O jornalista recordou que o time já readmitiu nomes como Justin Wilson e Sébastien Bourdais em ocasiões anteriores.
Agenda 2026: todas as corridas na FOX aberta
Perguntado sobre a grade de TV, Pruett reforçou que o calendário divulgado pela IndyCar mantém todas as etapas de 2026 na rede FOX, repetindo o modelo de 2025.
Críticas à IMSA por longas bandeiras amarelas
Leitor reclamou que 25 a 50 % do tempo de prova tem sido consumido por bandeiras amarelas completas. Pruett respondeu que a IMSA usa amarelas locais quando possível, mas que a demora ocorre quando há necessidade de socorro em pista, seguido dos procedimentos de pit e reorganização de classes. Ele citou Sebring 2014 como exemplo extremo, com 12 neutralizações somando 4h57min.
Outros destaques
- Melhor prova de rua para estreantes: Long Beach recebeu indicação unânime de Pruett.
- Streaming da FOX: promessa de um serviço dedicado à IndyCar ainda não foi cumprida; último posicionamento oficial data de 22 de agosto.
- Phoenix 2026: IndyCar terá corrida em distância completa; programação de sexta-feira (7 de março) deve incluir treinos e classificação, mas o cronograma final ainda será divulgado.
- Equipe Andretti Global: chegada de Ron Ruzewski como chefe de equipe indica “abordagem fresca”, segundo Pruett, que não esperava a saída de Rob Edwards da função de comando.
A edição do Mailbag ainda abordou temas como o possível ingresso da Honda no WEC, debate sobre formato de playoffs da NASCAR, impacto do BoP no desempenho da Toyota no Mundial de Endurance e curiosidades sobre procedimentos de pesagem na Fórmula 1.
Com informações de RACER
