Alex Albon afirmou que o terceiro lugar de Carlos Sainz no Grande Prêmio do Azerbaijão representou um ponto de inflexão para a Williams. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (2), em Singapura, o piloto ressaltou que o resultado reflete a fase de transformação vivida pela equipe, que em 2025 realiza uma de suas melhores temporadas na última década da Fórmula 1.
“Na verdade, eu diria que toda a atitude este ano mudou”, declarou Albon. “Não sinto que o pódio necessariamente revitalizou mais a equipe, porque posso dizer que, em Grove, todo mundo está supermotivado. A cultura e a energia são viciantes. É quase um gostinho do futuro da equipe. Talvez tenha chegado mais cedo do que pensávamos, mas mostra que estamos no caminho certo.”
Mudança de mentalidade
Segundo o tailandês, a maior evolução ocorreu na postura interna. “Quando entrei, havia um elemento de desânimo. Eles meio que esperavam que fosse assim. Houve uma grande mudança em termos de mentalidade aberta e fome de ser uma equipe de topo. Isso se deve muito ao James Vowles e a indivíduos-chave”, afirmou.
Albon destacou que a base do desempenho atual começou a ser construída dois anos antes. “As pessoas viram 2023 para 2024 como retrocesso, mas foi quando mais mudamos internamente. O que estamos vendo este ano é resultado de muitas dessas mudanças.”
Expectativas para Singapura
Apesar do pódio em Baku, o piloto mantém cautela para a corrida de domingo (5) no circuito de Marina Bay. “Mesmo que pareça uma pista semelhante, é muito diferente. As demandas e a temperatura da pista mudam tudo. Estou um pouco mais pessimista, mas ainda acho que podemos marcar pontos”, avaliou.
Albon calculou que o projeto da Williams ainda está longe de atingir todo o potencial. “Estamos talvez 60, 70% na nossa jornada, talvez até menos. E já conseguimos um pódio. Isso me faz acreditar ainda mais que podemos fazer um trabalho melhor.”
Com 101 pontos, a Williams ocupa a quinta colocação no Mundial de Construtores.
Com informações de F1Mania



