A Mercedes adotou tom de prudência após a vitória dominante de George Russell no Grande Prêmio de Singapura, disputado no circuito de Marina Bay em 12 de outubro de 2025. Apesar do resultado, a equipe enfatizou que ainda enfrenta limitações técnicas para as últimas seis etapas da temporada de Fórmula 1.
Russell garantiu a pole position ao encontrar o acerto ideal do W16 na classificação e, no domingo, liderou de ponta a ponta, alcançando sua quinta vitória na categoria sem sofrer pressão. O quinto lugar de Kimi Antonelli contribuiu para ampliar a vantagem da Mercedes no Mundial de Construtores: a equipe abriu 27 pontos sobre a Ferrari, enquanto a Red Bull aparece mais oito pontos atrás.
Shovlin pede equilíbrio
O diretor de engenharia de pista, Andrew Shovlin, afirmou que o desempenho em Singapura não pode servir de parâmetro para todos os circuitos restantes. “Precisamos manter os pés no chão”, disse. Segundo ele, o W16 mostra rendimento superior em pistas de baixa velocidade, como Montreal e Singapura, onde o carro apresenta boa aderência em curvas lentas e confiança nas frenagens.
Shovlin reconheceu, contudo, que o modelo ainda sofre em trechos de alta velocidade. “Essa é uma área em que continuamos com dificuldades”, comentou. O britânico destacou que o trabalho agora se concentra em equilibrar o carro para traçados variados. Como exemplo, citou Austin, cujo primeiro setor é rápido e exigirá ajustes específicos.
Busca por consistência
A vitória de Russell, observou Shovlin, teve efeito motivador em Brackley. “Foi encorajador ver que ainda podemos vencer corridas”, afirmou. O engenheiro ressaltou que a consistência será decisiva nas provas finais, já que cada pista apresenta características distintas. “Teremos de ajustar o carro a cada fim de semana. Será um grande desafio, mas continuamos na luta”, concluiu.
Com informações de Autoracing



