Lewis Hamilton avaliou o cenário da Ferrari para o Grande Prêmio dos Estados Unidos, marcado para o dia 12 de outubro de 2025 no Circuito das Américas, em Austin. Após a etapa de Singapura, o heptacampeão reconheceu as limitações do carro italiano e antecipou um desafio considerável na próxima rodada do calendário.
“Estamos brigando por quarto, quinto, no máximo sexto lugar”, afirmou o britânico. Segundo ele, a parte traseira do carro continua sendo o principal ponto fraco, enquanto rivais avançaram significativamente nesse aspecto.
Hamilton ressaltou que o ritmo de classificação será determinante: “Tudo vai depender de como conseguirmos extrair o máximo. Hoje precisamos tirar 105% do carro para alcançar quem está na frente, e isso será difícil”, admitiu.
Apesar da frustração com os resultados, o piloto destacou o empenho interno em Maranello. “Sinto a dor de todos — da garagem aos engenheiros, passando pelo marketing e o catering. Todos dão absolutamente tudo, mas o carro é complicado. As equipes à frente evoluíram com atualizações que ainda não alcançamos”, explicou.
O britânico descreveu a situação como um equilíbrio no limite: “Estamos na corda bamba tentando chegar o mais perto possível deles”, resumiu.
Ex-companheiro de Hamilton na Mercedes, o finlandês que retornará à Fórmula 1 em 2026 pela Cadillac também comentou o momento delicado do heptacampeão. Ele reconheceu que a parceria com a Ferrari ainda não atingiu as expectativas, mas manteve o otimismo: “Espero que Lewis reencontre seu melhor nível e volte a brigar por vitórias em breve.”
Com informações de Autoracing



