Londres (Reino Unido), 14 de outubro de 2025 – O diretor-executivo da McLaren Racing, Zak Brown, classificou como “claramente absurdas” as afirmações feitas por Alex Palou durante o julgamento que apura a quebra de contrato do espanhol com a equipe de Woking na IndyCar.
A McLaren ingressou com ação na Alta Corte de Londres e cobra quase US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 101 milhões) em indenização. O time alega ter sofrido prejuízos esportivos e comerciais depois que Palou recuou de um acordo fechado no fim de 2022 para deixar a Chip Ganassi Racing. O piloto permaneceu na equipe rival e conquistou os títulos da IndyCar em 2023, 2024 e 2025.
Em depoimento apresentado na última sexta-feira, Palou declarou que Brown lhe dissera que a contratação de Oscar Piastri para a Fórmula 1 fora decisão do então chefe de equipe Andreas Seidl. O espanhol também afirmou que, segundo Brown, o desempenho de Piastri seria comparado ao seu para definir a vaga de titular na temporada 2024 da F1.
Presente a várias sessões do julgamento, Brown foi questionado pelo advogado de Palou. Depois, em declaração à agência Reuters, reagiu com ironia: “Não sei o que me divertiu mais: a ideia de eu não tomar a decisão sobre nossa dupla de pilotos ou a sugestão de que eu não apoiei a contratação do talentoso Oscar Piastri. Ambas são totalmente ridículas, e qualquer pessoa que acompanha o esporte percebe isso”.
O dirigente negou que as alegações possam abalar a relação com Piastri. Segundo ele, os dois chegaram a brincar sobre o assunto antes do Grande Prêmio dos Estados Unidos, que acontece neste fim de semana em Austin. “Temos a melhor dupla do grid, com Oscar e Lando Norris, e estou empolgado com o que ainda vamos ver neste campeonato”, acrescentou.
O julgamento entra em recesso durante a etapa norte-americana da F1 e será retomado em 20 de outubro, com expectativa de seguir até novembro.
Com informações de RACER



