Dirigentes de três equipes da Fórmula 1 defenderam uma postura de prudência diante das investigações sobre eventuais violações do teto orçamentário da categoria. Jonathan Wheatley (Sauber), Frédéric Vasseur (Ferrari) e Ayao Komatsu (Haas) falaram sobre o tema nesta sexta-feira (24), durante a coletiva de imprensa do Grande Prêmio do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez.
Na véspera, a FIA confirmou que a Aston Martin cometeu uma infração de menor gravidade por erro administrativo. A escuderia não foi punida, pois colaborou integralmente com a entidade reguladora. Rumores indicam que uma segunda equipe também teria ultrapassado o limite de gastos, mas não houve confirmação oficial até o momento.
Questionado sobre o atraso na divulgação dos resultados financeiros, Wheatley afirmou que o equilíbrio das contas é um desafio constante. “O atraso deixou claro que havia equipes com dificuldades. Controlar os custos é muito complicado; você quer investir cada centavo permitido para ser competitivo”, comentou.
Vasseur apoiou o processo conduzido pela FIA. “Não vejo problema se a decisão sai em setembro ou outubro. Precisamos confiar que a federação está fazendo seu trabalho, que não é simples. É importante separar infrações procedimentais, que não geram vantagem esportiva, de casos que afetam a competição”, declarou o chefe da Ferrari.
Komatsu, à frente da Haas, reiterou a necessidade de paciência. “Ninguém excede o teto de propósito. Temos que confiar no processo e aguardar o resultado”, resumiu.
O regulamento financeiro, em vigor desde 2021, estabelece limite de gastos para todas as equipes. A intenção da FIA é conter a escalada de custos e manter a competitividade no grid.
Com informações de F1Mania.net



