Max Verstappen encerrou o Grande Prêmio do México deste domingo (26) na terceira colocação, mas acredita que poderia ter alcançado Charles Leclerc e garantido o segundo lugar se o virtual safety car (VSC) não tivesse sido acionado nos minutos finais da prova.
Intervenção no fim da corrida
O VSC foi decretado quando a Williams de Carlos Sainz já estava posicionada atrás das barreiras de proteção. Para o piloto da Red Bull, a medida atrasada eliminou sua última oportunidade de pressionar Leclerc.
“Às vezes o safety car ajuda, às vezes atrapalha. Hoje não foi favorável”, resumiu o holandês.
Largada turbulenta
Após partir do quinto lugar, Verstappen enfrentou um início caótico. Com pneus médios no RB21, viu concorrentes ao redor usarem compostos macios. Na primeira curva, escapou para a grama para evitar contato e se envolveu em disputas apertadas, inclusive com Lewis Hamilton, que recebeu 10 segundos de punição.
“A missão era sobreviver ao primeiro stint”, explicou. “Estava por fora, com três ou quatro carros lado a lado, quase fomos para fora da pista.”
Recuperação com pneus macios
Quando a equipe trocou para pneus macios, o ritmo melhorou. Verstappen passou a escalar o pelotão e chegou a vislumbrar o segundo posto. “Com os macios, ficamos mais competitivos. Depois de tudo que ocorreu, brigar pelo segundo lugar foi um resultado forte”, avaliou.
Classificação do campeonato
Lando Norris venceu a prova e reassumiu a liderança do Mundial, deixando Verstappen 36 pontos atrás do britânico e 35 atrás de Oscar Piastri, companheiro de Norris na McLaren.
A Red Bull destacou a capacidade de recuperação demonstrada mesmo sem a vitória, enfatizando a consistência do RB21 ao longo da temporada.
Com informações de Autoracing



