Levantamento de telemetria da etapa da Cidade do México revelou que Max Verstappen (Red Bull) e Charles Leclerc (Ferrari) terminaram a prova com tempos médios praticamente idênticos: 1:22.448 para o holandês e 1:22.450 para o monegasco, diferença de apenas 0,002 segundo. Os números também confirmam Lando Norris como o piloto mais veloz do fim de semana, com média de 1:22.034.
Médias por volta colocam McLaren na frente
Nos pontos médios por volta, a McLaren dominou. Norris liderou a lista, seguido pelo companheiro Oscar Piastri (1:22.292). Lewis Hamilton (1:22.308) e Oliver Bearman (1:22.315) vieram logo atrás, separados por centésimos. Kimi Antonelli completou a primeira metade do top-10 com 1:22.377.
No duelo direto Red Bull x Ferrari, Verstappen e Leclerc ficaram praticamente colados, enquanto George Russell marcou 1:22.467, Carlos Sainz 1:22.623 e Lance Stroll 1:22.858.
Leitura dos stints explica o empate
A igualdade entre Verstappen e Leclerc surgiu da ordem de pneus adotada por cada um. Leclerc abriu de macios e cravou 1:23.025 na primeira parte. Verstappen iniciou de médios, com 1:23.407. No último stint, o holandês colocou macios e registrou 1:21.365, contra 1:21.999 de Leclerc, anulando a vantagem inicial do rival.
Estrategistas apostam em sequências distintas
Norris venceu com dois stints bem definidos: macios (1:22.565 por 34 voltas) e médios (1:21.533 por 37 voltas). Leclerc copiou a lógica macio-médio (1:23.025 / 1:21.999), enquanto Verstappen preferiu médio-macio (1:23.407 / 1:21.365). Piastri e Bearman dividiram a prova em três trechos, fechando de macios — 1:21.064 e 1:21.184, respectivamente. Hamilton e Russell abriram de macios, migraram para médios e voltaram ao composto vermelho no fim, girando na casa de 1:21.4–1:21.5.
Segundo pelotão destaca Bortoleto
Entre os pilotos do meio do grid, Yuki Tsunoda liderou as médias com 1:23.006, seguido por Esteban Ocon (1:23.066). O brasileiro Gabriel Bortoleto apareceu em terceiro no grupo, com 1:23.113. A Sauber do paulista respondeu melhor no stint final de macios, quando ele baixou para 1:22.082 após um primeiro trecho de médios em 1:24.027.
O panorama geral confirma a McLaren como referência de ritmo no México e evidencia que a disputa Verstappen x Leclerc foi decidida pela sequência de compostos, não por diferença de performance dos carros.
Com informações de F1Mania



