A Cadillac intensifica os preparativos para entrar na Fórmula 1 em 2026 e já encara um cronograma apertado. Segundo o diretor de engenharia, Pat Symonds, montar uma escuderia praticamente do zero em pouco mais de um ano é “algo realmente assustador”.
A montadora norte-americana, braço da General Motors, obteve aprovação formal para ingressar no grid em 7 de março de 2024 — exatamente 364 dias antes do primeiro treino livre previsto para o GP da Austrália de 2026. O projeto, iniciado sob a liderança de Michael Andretti, conta com Sergio Perez e Valtteri Bottas como pilotos titulares e terá Graeme Lowdon (ex-Manor) no comando da equipe.
Crescimento acelerado
No início do ano, a operação inglesa somava 159 funcionários. Após o aval da FIA, o quadro saltou para 426. “Esse crescimento foi muito rápido e extremamente difícil”, admitiu Symonds.
Duas bases de operação
A sede técnica foi instalada em Silverstone, no Reino Unido, enquanto um novo complexo está sendo construído em Indiana (EUA), que servirá como quartel-general para todas as atividades de automobilismo da marca.
Desafio além do carro
Com cerca de 40 carros de F1 no currículo, o engenheiro afirmou que a parte mais complicada não é o desenvolvimento técnico, mas a criação de toda a infraestrutura de apoio: “Processos, logística, prédios… isso não se faz com frequência, e tem sido uma enorme dificuldade que a equipe está enfrentando muito bem”.
Apesar dos obstáculos, Symonds elogiou a qualidade do trabalho já realizado. “Muitos elementos são dignos das equipes da frente do grid”, concluiu.
Com informações de F1Mania.net



