Pato O’Ward acredita que Colton Herta só aceitou disputar a temporada 2026 da Fórmula 2 porque tem a expectativa de assumir um cockpit na Fórmula 1 em 2027, quando a Cadillac pretende estrear na categoria.
Herta, de 25 anos, deixou a IndyCar para tornar-se piloto de testes da Cadillac, fruto da parceria entre a TWG Motorsports e a General Motors. Paralelamente, competirá pela Hitech na F2 em busca dos pontos necessários para obter a Superlicença exigida pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
“Ele é muito talentoso. Ficarei surpreso se não estiver em um carro de Fórmula 1 em 2027. Não acho que ele faria essa troca se não houvesse essa possibilidade”, declarou O’Ward em entrevista ao site RACER.
O mexicano, que correu na F2 em 2019, alertou para a adaptação que Herta terá pela frente. “Os pneus são muito diferentes e o carro é bem inferior ao de um IndyCar, então ele está dando um passo para baixo em termos de desempenho e sensação”, avaliou.
Apesar do desafio, O’Ward vê o compatriota de categoria como representante da IndyCar no cenário mundial. “Queremos que ele chegue à Fórmula 1 e tenha sucesso. Ele carrega muita gente torcendo por ele.”
O primeiro contato público de Herta com o equipamento da F2 deve ocorrer no teste pós-temporada em Abu Dhabi, a menos que a Hitech opte por colocá-lo nas etapas finais de 2025, no Catar ou novamente em Abu Dhabi. Neste ano, a equipe britânica disputa o campeonato com Luke Browning, ligado à Williams, e Dino Beganovic, membro da academia Ferrari; ambos ocupam posições entre os oito primeiros, enquanto a Hitech é vice-líder na classificação de equipes.
Com informações de RACER



