A Red Bull pretende adiar qualquer anúncio sobre sua dupla de pilotos para a temporada 2026 da Fórmula 1 até o encerramento do campeonato de 2025. A indefinição mantém Yuki Tsunoda, Isack Hadjar e Liam Lawson sob pressão nas quatro etapas finais do calendário.
Fontes ouvidas no último fim de semana, na Cidade do México, indicaram que a decisão não será tomada antes do Grande Prêmio de São Paulo, contrariando a expectativa inicial. Com a equipe já em Interlagos e sem novidades oficiais, os três competidores veem as corridas restantes como chance decisiva para assegurar um lugar no grid.
Foco total no presente
Tsunoda revelou ter pouca participação no desenvolvimento do carro de 2026, função que recai principalmente sobre Max Verstappen. “Estou totalmente concentrado na temporada atual, 2025. Preciso maximizar cada prova”, afirmou o japonês, reconhecendo que sua situação difere da do tricampeão mundial.
Hadjar cotado para a vaga principal
Após um ano de estreia considerado forte, Hadjar é apontado internamente como possível substituto de Tsunoda na Red Bull em 2026. O francês, contudo, não se mostra apreensivo com a falta de definição antecipada. “Nunca tive contrato fechado antes do fim da temporada em toda a minha carreira. Estou acostumado a manter a cabeça baixa e trabalhar até a bandeirada final”, declarou.
Lawson mantém cautela
Se Hadjar for promovido, a Racing Bulls — equipe satélite da Red Bull — teria espaço para Tsunoda ou Lawson, que dividiria o time com o talento da F2 Arvid Lindblad. Lawson comentou que o grupo tem discutido apenas questões imediatas. “Sabemos que as decisões virão no fim do ano. A mensagem continua a mesma: entregar desempenho”, disse o neozelandês.
Além das vagas ligadas à Red Bull e à Racing Bulls, o único assento ainda em aberto para 2026 está na Alpine, onde a permanência de Franco Colapinto é considerada provável.
Com informações de RACER



