A Fórmula 1 estuda novos modelos de parceria de mídia que vão além da simples exibição das corridas, afirmou Derek Chang, CEO da Liberty Media, em apresentação no Goldman Sachs Communacopia & Technology Conference, realizada nesta semana.
Direitos nos Estados Unidos em disputa
O acordo televisivo com os Estados Unidos vence no fim deste ano. Fontes próximas às negociações indicam que a Apple desponta como favorita para substituir a ESPN, que deve fechar 2025 com audiência recorde para a categoria no país.
Estratégia global
Segundo Chang, a abordagem adotada nos EUA servirá de referência para outros territórios. A categoria já confirmou o retorno à TV Globo no Brasil em 2026 e renovou o contrato com o Canadá no início de 2025. Outros grandes mercados devem ter definições “em breve”, disse o executivo.
“Não se trata apenas de um parceiro que transmite a corrida”, destacou Chang. “Buscamos quem ajude o torcedor a acessar conteúdo além da pista e a interagir até mesmo com nossos patrocinadores.”
Patrocínios em alta
O dirigente também elogiou o desempenho comercial liderado pelo CEO Stefano Domenicali e pela diretora comercial Emily Prazer. A etapa de Las Vegas, introduzida em 2023, foi citada como peça-chave para atrair novas marcas. Com a maioria das categorias de patrocínio já ocupadas, Chang vê espaço para elevar valores e manter parcerias de longo prazo.
“A demanda existe e o inventário está mais escasso”, afirmou. “Mesmo quando o nome não muda, um parceiro que permanece e amplia o investimento reforça nossa marca.”
As conversas com emissoras e patrocinadores continuam no mundo todo, e a Liberty Media acredita que encontrará “os parceiros certos” para sustentar o crescimento da Fórmula 1 nos próximos anos.
Com informações de RACER
