HomeFórmula IndyEvolução nos pit stops sustenta domínio da Ganassi na IndyCar 2025

Evolução nos pit stops sustenta domínio da Ganassi na IndyCar 2025

Indianápolis (EUA), 10 de setembro de 2025 – O salto de rendimento das equipes de pit stop foi decisivo para a Chip Ganassi Racing conquistar as posições de primeiro e terceiro no campeonato de pilotos da NTT IndyCar Series, com Alex Palou e Scott Dixon, respectivamente.

Depois de ver a Team Penske liderar o ranking de eficiência em 2024 – quando as equipes de Will Power, Scott McLaughlin e Josef Newgarden ficaram em 1º, 2º e 4º –, a Ganassi inverteu o cenário em 2025. O time de Dixon, no carro nº 9 e comandado por Tyler Rees, passou do oitavo para o primeiro lugar no Firestone Pit Stop Performance Award. Logo atrás apareceu o grupo de Palou, no carro nº 10, chefiado por Ricky Davis, completando a dobradinha da escuderia.

Trabalho interno e competição saudável

“Conversei com o pessoal depois de Nashville e destaquei como o desempenho coletivo foi fenomenal”, disse Davis. “Mantemos uma competição interna para ser o melhor entre nossos próprios carros, o que eleva a motivação para treinar mais e de forma mais inteligente.”

Segundo o chefe de mecânicos, o foco esteve em aprimorar técnica e consistência, não apenas velocidade. “Os rapazes analisaram as primeiras corridas, praticaram e buscaram parar de forma mais suave. Isso nos levou a ser a referência do ano”, completou.

Piloto faz diferença

A Ganassi ainda vê margem para evolução: o carro nº 8 de Kyffin Simpson terminou apenas em 22º na tabela de pit stops. Davis lembra que o resultado depende também de quem está ao volante. “O tempo conta de pit in a pit out. Alex (Palou) trabalhou para entrar mais rápido na caixa e reagir melhor na saída, o que ajudou muito.”

Análise minuciosa

Câmeras na mureta e nos capacetes dos mecânicos geram dados detalhados após cada etapa. Um treinador específico de pit stop divide os tempos e premia, com o troféu Top Gun Performance, o membro com menor variação ao longo da temporada. “Se você faz uma parada em quatro segundos e a seguinte em sete, não adianta. A chave é ser rápido e, principalmente, constante”, concluiu Davis.

Com informações de RACER

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