HomeFórmula 1McLaren cobra FIA sobre inclusão de motor novo de Verstappen no teto...

McLaren cobra FIA sobre inclusão de motor novo de Verstappen no teto de custos

São Paulo, 10 de novembro de 2025 – A McLaren solicitou esclarecimentos à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) a respeito da troca completa da unidade de potência do carro de Max Verstappen antes do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. A equipe quer saber se os gastos com o novo motor da Red Bull serão contabilizados dentro do limite orçamentário da temporada.

Qualificação ruim abriu caminho para mudança

Após ambos os carros da Red Bull ficarem fora do Q1 em Interlagos – fato que não ocorria há 19 anos –, a escuderia optou por modificar radicalmente o acerto do RB21. Aproveitando a circunstância, instalou uma unidade de potência Honda totalmente nova: motor de combustão interna, turbo, MGU-H, MGU-K, uma terceira bateria e novo controle eletrônico. A substituição excede as quatro unidades permitidas por campeonato.

Debate sobre o regulamento financeiro

O ponto levantado pela McLaren envolve as diretrizes da FIA que determinam quando despesas com motores entram ou não no teto de custos. De acordo com o entendimento corrente entre as equipes, trocas feitas por motivo de confiabilidade ficam fora do limite. Já as realizadas unicamente por busca de desempenho deveriam ser contabilizadas.

“Gostaríamos de entender se o custo desse motor entra no teto”, declarou o chefe da McLaren, Andrea Stella. Segundo ele, a escuderia de Woking evitou fazer o mesmo tipo de substituição para não correr o risco de ultrapassar o orçamento.

Posicionamento da Red Bull

O chefe da Red Bull, Laurent Mekies, admitiu que a escolha teve objetivo de desempenho, embora avalie ser difícil quantificar o ganho exato. Mekies afirmou que todas as unidades de potência anteriores tinham vida útil suficiente para concluir a temporada, mas a equipe quis aproveitar “uma oportunidade” para maximizar o ritmo do carro.

Diferenças de percepção sobre desgaste

Stella argumenta que, na atual geração de motores híbridos, a perda de potência ao longo da quilometragem é menor do que nos primeiros anos do regulamento. “Normalmente, trocar o motor não compensa a penalidade, ao menos com nosso Mercedes”, comentou, ressaltando que não pode falar pela Honda.

A FIA foi procurada por diversas equipes para esclarecer se a substituição feita pela Red Bull será lançada na contabilidade do teto de custos. Até o momento, não houve resposta oficial.

Com informações de Autoracing

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Must Read

spot_img