Toto Wolff, chefe de equipe e CEO da Mercedes na Fórmula 1, está em tratativas avançadas para alienar 5% de sua participação no time para George Kurtz, cofundador e presidente-executivo da empresa de cibersegurança CrowdStrike.
De acordo com informações divulgadas pelo Financial Times, a transação pode avaliar a escuderia em cerca de US$ 6 bilhões — valor sem precedentes na categoria. Caso seja concluído, o negócio transformará a Mercedes na equipe mais valiosa da F1, superando a McLaren, estimada em US$ 3,9 bilhões após operação fechada em 2023 com os fundos soberanos Mumtalakat, do Bahrein, e CYVN Holdings, de Abu Dhabi.
A CrowdStrike é parceira comercial da Mercedes desde 2019. A marca aparece nos carros, nos macacões dos pilotos e responde pela proteção digital da operação, tanto nas pistas quanto na fábrica em Brackley, no Reino Unido. Além de executivo do setor de tecnologia, Kurtz é piloto amador, com vitórias em categorias como GT World Challenge e IMSA, além de participações nas 24 Horas de Le Mans e na Indianapolis 8 Hour.
Em comunicado à imprensa, a Mercedes enfatizou que a eventual mudança societária não afetará a estrutura de comando: “A governança da equipe permanecerá inalterada, e todos os três parceiros — Mercedes-Benz, Toto Wolff e Ineos — seguem totalmente comprometidos com o sucesso contínuo da Mercedes-Benz na Fórmula 1”.
Com a venda dos 5%, Wolff ficaria com 28% das ações, preservando integralmente suas funções de diretor-executivo e chefe de equipe.
Com informações de F1Mania.net
