SÃO PAULO (14.nov.2025) — Para Andrea Stella, diretor da McLaren, o nível técnico dos pilotos da Fórmula 1 em 2025 atingiu um patamar inédito. Segundo o italiano, a combinação de equilíbrio entre equipes e preparação dos competidores faz da atual geração a melhor da história da categoria.
Equilíbrio reflete nos números
Até o momento, dez pilotos venceram corridas e outros dez largaram da pole position. Quinze já subiram ao pódio. Apenas Yuki Tsunoda e os estreantes Oliver Bearman, Liam Lawson, Gabriel Bortoleto e Franco Colapinto ainda buscam resultados de destaque.
O Grande Prêmio de São Paulo ilustrou essa paridade: os dez carros que avançaram ao Q3, representando sete equipes, ficaram separados por 0s528. No Q1 e no Q2, a diferença entre os 14 primeiros foi praticamente idêntica, reforçando a disputa apertada.
Sete ou oito candidatos ao título
A temporada é marcada pelo duelo direto entre Lando Norris e Oscar Piastri, mas Stella acredita que o potencial de campeonato é bem mais amplo. “Temos sete ou oito pilotos em nível de campeão mundial. Não me lembro de outra época com um grupo tão forte”, afirmou.
Preparação começa no kart
O dirigente atribui o salto de qualidade às categorias de base. Ele destaca que os jovens iniciam o trabalho com análise de dados ainda no kart e seguem com métodos profissionais na adolescência, chegando à Fórmula 1 mais prontos do que nunca. “As séries juniores elevaram o padrão e hoje tudo se decide naquele último 1%”, avaliou.
A percepção de Stella surge no momento em que McLaren, Red Bull, Mercedes, Ferrari, Alpine, Aston Martin e Williams aparecem regularmente no topo das folhas de tempo, indicando um dos grids mais compactos da era moderna.
Com informações de Autoracing
