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Montoya vê política interna influenciar escolha de pilotos da Red Bull para 2026

Juan Pablo Montoya acredita que a definição dos pilotos da família Red Bull para a temporada 2026 vai além do desempenho na pista. Segundo o ex-piloto de Fórmula 1, questões políticas dentro da organização estão pesando na escolha dos nomes que ocuparão as vagas restantes na Red Bull Racing e na equipe satélite Racing Bulls.

Disputa por duas vagas

Com Max Verstappen já garantido no time principal, resta saber quem será seu companheiro e quais serão os dois titulares da Racing Bulls. Estão na briga Yuki Tsunoda, Liam Lawson e Arvid Lindblad, enquanto Isack Hadjar já foi confirmado para 2026, sem definição se correrá na Red Bull ou na equipe B.

Visão de Montoya

Montoya avalia que, se o consultor Helmut Marko tivesse controle total, Tsunoda dificilmente continuaria no programa, pois o austríaco considera o rendimento do japonês abaixo do esperado. O colombiano, no entanto, afirma que “as coisas ficaram mais políticas” dentro da estrutura, o que mantém Tsunoda na discussão.

Cenários considerados

De acordo com Montoya, a promoção de Arvid Lindblad da Fórmula 2 para a Racing Bulls é “grande possibilidade”. Dessa forma, Tsunoda e Lawson disputariam as outras duas vagas disponíveis no conjunto Red Bull.

Números de 2024

Na temporada atual, Tsunoda soma 25 pontos — contra 305 de Verstappen. Apesar da diferença, Montoya elogia o japonês, lembrando que ele tem mostrado evolução desde que tomou o lugar de Lawson após as duas primeiras corridas do ano. “Tirá-lo agora não seria lógico”, comenta o ex-piloto, observando que ainda há margem para crescimento.

Influência política

Para Montoya, o equilíbrio de forças internas torna o processo menos previsível. Ele reconhece que Tsunoda possui “fortes laços políticos” dentro da Red Bull, fator que pode garantir sua permanência. Mesmo assim, avalia que, caso alguém precise ceder espaço, o japonês continua sendo o candidato mais vulnerável.

“Do lado de fora, todos esses pilotos têm méritos para seguir. O problema é a quantidade de política envolvida”, conclui Montoya.

Com informações de F1Mania

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