Graeme Lowdon, diretor da nova equipe Cadillac na Fórmula 1, afirmou que gostaria de ter um “problema” para resolver se Colton Herta obtiver a Superlicença em 2026 e passar a disputar uma vaga no grid da temporada 2027.
A escuderia norte-americana, que estreia no Mundial em 2026, já confirmou Sergio Pérez e Valtteri Bottas como dupla inicial. Herta, porém, deixará a IndyCar para competir na Fórmula 2 no próximo ano em busca dos pontos exigidos pela FIA para ingressar na F-1.
“Problema” desejado
“Todo time quer tomar decisões difíceis”, declarou Lowdon em 20 de novembro, durante entrevista em Las Vegas. “Respeito muito a postura do Colton. Ele sabe o quão competitivo é o grid da F2 e quer provar seu valor. Se ele bater à nossa porta, será um ótimo tipo de desafio.”
O dirigente ressaltou que não há garantia automática de vaga. “Já deixamos claro que escolhemos pilotos pelo mérito. Conseguir a Superlicença não significa entrada direta na equipe”, explicou.
Testes e oportunidades
Na semana anterior, a Cadillac realizou um Testing of Previous Car (TPC) em Imola com um Ferrari de 2023 pilotado por Pérez. Segundo Lowdon, é improvável que Herta participe de atividade similar, pois a equipe ainda não dispõe de carros antigos. A alternativa será utilizar sessões de treinos livres de sexta-feira (FP1) ao longo de 2026.
“Precisamos destinar alguns FP1 a um novato, e Colton é o principal candidato”, comentou. O TPC só pôde ocorrer porque a Ferrari cedeu dois dias de seu programa de testes. “É ótimo ter a Ferrari como parceira, mas não podemos depender disso sempre”, completou Lowdon.
A Cadillac não divulgou detalhes do cronograma de testes para 2026, mas confirmou que acompanhará de perto o desempenho de Herta na F2 antes de definir qualquer alteração no alinhamento de 2027.
Com informações de RACER



