George Russell elevou o tom nas conversas para renovar seu contrato com a Mercedes, que termina no fim da temporada 2025. Apesar de Toto Wolff já ter assegurado publicamente a permanência do piloto para 2026, o acordo definitivo ainda não foi oficializado.
Durante o Grande Prêmio da Itália, Wolff afirmou que faltam “apenas detalhes finais” para selar a extensão do vínculo. As tratativas, porém, se arrastam desde o início do ano, e Russell pressiona por melhores condições.
Rosberg relembra próprio impasse
Em entrevista à Sky Sports F1, o campeão mundial de 2016 Nico Rosberg comparou a situação atual ao seu período de negociações com o dirigente austríaco. “É horrível negociar com Toto; ele simplesmente some quando você pede algo melhor”, disse Rosberg. “Agora George faz o mesmo: não está satisfeito com alguns pontos e está devolvendo a medicina.”
Busca por valorização financeira e menos compromissos
Formado na base da equipe alemã, Russell recebe um salário considerado inferior ao de Lando Norris, da McLaren. Segundo Rosberg, a disparidade incomoda: “Ele se vê no mesmo nível, capaz de vencer corridas e disputar títulos, então acha injusto ganhar bem menos”.
Além do aumento, o britânico tenta reduzir o número de dias dedicados a ações de patrocinadores. De acordo com Rosberg, as equipes podem exigir até 60 dias anuais de compromissos externos, carga que pode chegar a quase 80 quando dividida em meio-período.
Wolff mantém o discurso de otimismo, mas o impasse persiste enquanto Russell busca maior reconhecimento dentro e fora das pistas.
Com informações de Autoracing



