O chefe da Ferrari, Frédéric Vasseur, avaliou que o descontentamento demonstrado por Lewis Hamilton em sua temporada de estreia pela escuderia é um indicativo de que o piloto mantém alta exigência competitiva. A análise foi feita após o Grande Prêmio de Las Vegas, onde o britânico encarou um dos piores fins de semana da carreira.
Na classificação em Las Vegas, Hamilton largou na última posição, registrando, segundo a equipe, o pior resultado por ritmo puro em 378 participações na Fórmula 1. Durante a prova, recuperou posições até cruzar em décimo e, com a desclassificação dupla da McLaren, herdou o oitavo lugar. O heptacampeão descreveu o resultado como “sem significado”.
Sem pódios na atual temporada e faltando duas corridas para o encerramento do campeonato, Hamilton tenta preservar a marca de subir ao pódio em todos os anos de sua carreira. Desde a pausa de verão, ele somou 43 pontos em oito provas, com um quarto lugar nos Estados Unidos como melhor desempenho. Após a etapa de Vegas, o piloto afirmou não estar ansioso para 2026, temporada de estreia do novo regulamento técnico da categoria.
Para Vasseur, a reação negativa é natural e bem-vinda. “É normal que Lewis não esteja satisfeito com um décimo lugar em Vegas. A Ferrari também não está contente com um décimo lugar nem com o quarto de Charles (Leclerc) após as punições”, declarou. O dirigente ressaltou que a prioridade é “trabalhar em conjunto” para buscar evolução imediata já na próxima etapa, no Catar.
O francês lembrou ainda que desempenhos ruins ocasionalmente acontecem, citando Max Verstappen, da Red Bull, que terminou em 11º no GP da Hungria. “Não foi um drama absoluto”, comentou. “Precisamos manter o foco, insistir e tentar fazer um trabalho melhor. A frustração é normal; eu ficaria preocupado se não existisse. Somos vencedores, e tanto Lewis quanto eu sentimos isso ao terminar em décimo.”
Com informações de F1Mania



