Fernando Alonso demonstrou forte descontentamento com Liam Lawson logo após a largada do Grande Prêmio de Las Vegas de Fórmula 1. O espanhol da Aston Martin classificou a atitude do neozelandês como “kamikaze” e pediu, pelo rádio, que os comissários aplicassem uma penalidade.
Na aproximação da primeira curva, Lawson perdeu o ponto de frenagem, acertou a McLaren de Oscar Piastri e obrigou Alonso, que vinha logo atrás, a reduzir bruscamente para evitar o toque. A manobra permitiu que Isack Hadjar e Oliver Bearman ultrapassassem o bicampeão mundial.
“Lawson, na curva um, talvez precise de uma penalidade”, reclamou Alonso ao engenheiro Andrew Vizard ainda na volta inicial. Pouco depois, reforçou: “Inacreditável curva um. Largamos bem e aparece um kamikaze por dentro”.
No segundo giro, Lawson foi aos boxes para trocar a asa dianteira danificada, comprometendo sua corrida. Para Alonso, isso tornou qualquer punição inócua: “Ele está fora da corrida agora, então não tem penalidade para cumprir. Loucura”. O espanhol também relatou um leve toque com Charles Leclerc durante a confusão.
Decisão dos comissários
Os fiscais de prova optaram por não penalizar o piloto da Racing Bulls. Segundo o relatório, o incidente foi atenuado por ter ocorrido na primeira volta e pela tentativa de Lawson de evitar um engavetamento: ele desviou à direita para não atingir George Russell, que havia travado os freios ao tentar escapar de Carlos Sainz.
Reação de outros pilotos
Oscar Piastri, que abandonou as primeiras posições após o toque, também criticou a ausência de punição: “Senti que fui um dos únicos que realmente freou para fazer a curva e fui jogado para fora. E isso está tudo bem, aparentemente”.
Lawson reconheceu a falha na frenagem: “Estava extremamente escorregadio na entrada da curva um e, quando comecei a frear, os carros à frente reduziram e não tive para onde ir”.
Com o incidente não punido, a direção de prova volta a ser questionada por decisões envolvendo contatos na volta inicial das corridas.
Com informações de F1Mania



