HomeFórmula NascarDesgaste extremo de pneus surpreende equipes da NASCAR em Bristol

Desgaste extremo de pneus surpreende equipes da NASCAR em Bristol

Uma corrida marcada por desgaste excessivo de pneus virou de cabeça para baixo as estratégias das equipes da NASCAR Cup Series no sábado à noite, 13 de setembro de 2025, em Bristol Motor Speedway, no Tennessee. A situação lembrou o caótico evento da primavera de 2024, desafiando pilotos e chefes de equipe desde as primeiras voltas.

Quem e o que aconteceu
Christopher Bell saiu vencedor, mas seu chefe de equipe, Adam Stevens, admitiu que quase ninguém previu o cenário. “Depois do treino, eu teria apostado que seria uma corrida longa, típica de Bristol. Não foi o caso”, afirmou.

Quando e onde
A prova ocorreu na noite de sábado, dentro da rodada dos playoffs da Cup Series, no tradicional oval de meia milha de Bristol.

Como e por quê
Logo na primeira rodada de voltas, surgiram sinais de falhas no pneu dianteiro direito. AJ Allmendinger, que largou da pole, e o piloto de playoffs Austin Dillon foram os primeiros a parar nos boxes. Em menos de 40 voltas, o pit lane ficou lotado de paradas em bandeira verde.

Denny Hamlin, vencedor em Bristol na primavera de 2024, percebeu o problema cedo. “Na segunda volta senti o carro puxar e o pneu dianteiro começar a se desfazer”, comentou. Desta vez, ele não conseguiu repetir o bom resultado e acabou envolvido em um incidente que arrancou a roda dianteira direita.

Fatores técnicos
A Goodyear forneceu um novo pneu mais macio para o lado direito, usado pela primeira vez em 2025. O composto da esquerda era o mesmo das últimas corridas em Bristol. Segundo a fornecedora, a temperatura do asfalto no início da prova era de 89 °F (cerca de 31 °C), enquanto o ar marcava 71 °F (22 °C).

Pilotos apontaram o termômetro como principal vilão. “Tem tudo a ver com temperatura”, resumiu Austin Cindric. Brad Keselowski concordou: “Uma variação de cinco graus transformou a corrida em disputa de gerenciamento de pneus. Lembrou Bristol de 1995, com muitas ultrapassagens pelo lado de dentro e toques de ‘bump-and-run’”.

Consequências
Com o ritmo reduzido pela necessidade de conservar pneus, estratégias foram revistas em tempo real. Equipes tentaram alinhar janelas de combustível ao número limitado de jogos disponíveis, enquanto os pilotos equilibravam velocidade e economia de borracha até a linha de chegada.

Ao final, Bell e a Joe Gibbs Racing venceram o desafio, mas a maioria do pelotão deixou Bristol com mais perguntas do que respostas sobre o comportamento dos pneus diante de pequenas variações de temperatura.

Com informações de RACER

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