Mick Schumacher revelou que esteve perto de garantir um lugar no futuro projeto da Cadillac na Fórmula 1 antes de optar por migrar para a IndyCar em 2026.
Em entrevista coletiva que oficializou seu vínculo com a Rahal Letterman Lanigan Racing, o alemão explicou que as conversas com a equipe norte-americana chegaram a estágio “bastante adiantado”. Contudo, a escuderia decidiu seguir outro caminho e confirmou Sergio Pérez e Valtteri Bottas como titulares, além de Colton Herta como piloto de testes.
SCHUMACHER declarou que soube da mudança de planos apenas no fim do processo de seleção. “Até o último momento eu acreditava que estava na disputa”, relatou. “Quando eles optaram por outra formação, precisei repensar meu futuro: insistir na F1 ou voltar a competir nos monopostos que gosto?”
Sem vagas imediatas no grid da F1, o piloto de 25 anos encerrou sua participação no programa da Alpine no Mundial de Endurance e assinou com a RLL para conduzir o carro #47 Honda a partir de 2026. Ele destacou que o prazer de guiar monopostos pesou na decisão de atravessar o Atlântico.
Questionado se a ida para a IndyCar fecha portas na categoria máxima do automobilismo, Schumacher não vê o movimento como definitivo. Para ele, “a F1 é um ambiente muito específico”, mas pilotos podem manter ligação com as equipes europeias mesmo competindo em outras séries.
O alemão admite que a temporada de estreia será de “aprendizado intenso”, especialmente em circuitos ovais. “Terei muito a absorver, desde pistas desconhecidas até o estilo de corrida. Felizmente contarei com companheiros experientes para acelerar essa adaptação”, afirmou.
Sobre metas para o primeiro campeonato nos Estados Unidos, o ex-piloto da Haas disse que prefere estabelecer objetivos ao longo do ano, ajustando expectativas conforme a evolução do trabalho com a equipe.
Com informações de F1Mania



