Denny Hamlin admitiu nesta terça-feira (4) que encara com receio a cerimônia anual de premiação da NASCAR, marcada para Scottsdale, Arizona, dois dias depois de perder o título da Cup Series no oval de Phoenix.
Derrota definida nos boxes
No domingo, Hamlin liderou 208 voltas, mas terminou em sexto e ficou com o vice-campeonato. A decisão ocorreu após uma bandeira amarela perto do fim que levou as equipes aos boxes: o carro nº 5 de Kyle Larson trocou apenas dois pneus, enquanto o nº 11 de Hamlin optou por quatro. A escolha colocou os rivais em filas diferentes na relargada em overtime; Larson ganhou posições suficientes para conquistar seu segundo título, e Hamlin não teve tempo de avançar.
Sentimento de frustração
“Não há muito o que rever. Fiz exatamente o que o formato pedia e mesmo assim não deu”, declarou o piloto de 44 anos, que encerra sua 20ª temporada na categoria ainda sem o troféu máximo. Segundo ele, o cenário na Cup Series difere do que ocorreu na Truck Series na sexta-feira, quando quatro pneus foram decisivos para Corey Heim vencer: “Competição, carros e a quantidade de estratégias em pista eram outras”, explicou.
Banquete “doloroso”
Hamlin chegou a cumprimentar Larson na festa do campeão na noite de domingo, mas classifica o evento oficial da NASCAR como um teste emocional: “Somos o único esporte em que os perdedores precisam sentar e celebrar os vencedores. É doloroso”, disse. O piloto garante que a decepção superou a que sentiu em 2010, quando perdeu o título para Jimmie Johnson.
Futuro garantido, mas sem pressa
Apesar de ter insinuado no domingo que não consegue pensar em voltar a um carro de corrida, Hamlin confirmou que possui contrato para 2026 e pretende cumprir a próxima temporada. “No momento, simplesmente não consigo imaginar um carro de corrida. Vou precisar de um tempo”, afirmou.
Com informações de RACER



