Christopher Bell reconhece que vencer na NASCAR Cup Series traz alívio imediato, mas afirma que o triunfo em Bristol, há uma semana, não resolve todos os problemas de sua equipe. O piloto do carro nº 20 da Joe Gibbs Racing garantiu vaga na segunda fase dos playoffs ao fechar a Round of 16 na dianteira, porém ainda vê pontos críticos a serem corrigidos.
“Certamente a vitória ajuda”, disse Bell na manhã deste sábado (20) no New Hampshire Motor Speedway. “Mas não lideramos voltas. Ganhei, mas não liderei, e isso mostra que ainda precisamos melhorar.”
Triunfo sob circunstâncias atípicas
Segundo Bell, a prova em Bristol foi marcada por desgaste excessivo de pneus, o que colocou as equipes em modo de gestão desde o início. Ele classificou a corrida como uma “loteria” e atribuiu parte do resultado à sorte: “Quem vencesse precisaria de muita sorte; felizmente ela estava do nosso lado”.
Comparação interna aumenta a pressão
Dentro da própria organização, Bell se espelha nos companheiros. Chase Briscoe lidera o campeonato com duas vitórias e cinco estágios conquistados, enquanto Denny Hamlin ocupa a terceira posição com cinco vitórias e quatro estágios. Bell aparece em quarto, somando quatro vitórias e dois estágios. Nos três primeiros confrontos dos playoffs, Briscoe comandou 451 voltas, Hamlin 90 e Bell apenas 14.
Classificação como ponto-chave
Para o piloto, largar na frente é essencial. “Precisamos classificar melhor, isso é crítico”, afirmou. “Nossos carros-irmãos largam na primeira fila com frequência, e nós, não. Sem uma boa posição de partida, é difícil somar pontos de estágio e liderar voltas.”
Momento positivo na Joe Gibbs Racing
Apesar das ressalvas, Bell enxerga a equipe em boa fase após varrer a primeira etapa dos playoffs. “Estamos felizes e queremos manter o embalo”, comentou. O piloto destaca que a sequência de provas favorece os modelos Toyota e acredita que o time segue entre os favoritos ao título.
Com informações de RACER



