O diretor da Aston Martin, Mike Krack, revelou que os incidentes ocorridos na primeira curva do GP do México de Fórmula 1 estão sob debate entre as equipes e a FIA. A largada no Autódromo Hermanos Rodríguez, no último domingo, foi marcada por cortes de pista de Charles Leclerc e Max Verstappen, além de manobras evasivas de vários pilotos do pelotão intermediário.
“Na primeira volta, parecia que todo mundo fazia o que queria e saía impune. Imagino que vocês compartilhem dessa impressão”, comentou Krack. O dirigente destacou a dificuldade em apontar responsáveis: “Não é fácil identificar a origem, quem errou na curva 1. Quando a situação é tão complicada, é melhor não cometer enganos. Estamos discutindo como lidar com isso”.
Revisão da FIA
Segundo o chefe da Aston Martin, cada circuito apresenta características únicas, mas o traçado mexicano costuma gerar confusões na largada. Krack espera uma análise criteriosa por parte da federação. Ele citou ainda a punição aplicada a Lewis Hamilton na curva 4 ou 5 como exemplo de decisões que precisam de revisão.
Repercussão entre os pilotos
No paddock, George Russell descreveu a prova como “uma competição de cortadores de grama”, em alusão aos vários carros que atravessaram a área de escape. Penalizado durante a corrida, Hamilton classificou como “insano” ter sido o único a receber sanção enquanto outros, incluindo Verstappen — terceiro colocado na prova —, também cortaram caminho.
Alonso irritado e abandono
Krack relatou que Fernando Alonso ficou “muito chateado” com a situação. “Pelas imagens onboard, ele já havia passado e, de repente, os carros que saíram da pista voltaram à frente dele. Dá para entender a raiva”, afirmou. O espanhol abandonou a corrida devido a problemas nos freios.
Impacto no campeonato de construtores
O abandono de Alonso somado ao quarto lugar de Oliver Bearman, da Haas, reduziu significativamente a vantagem da Aston Martin no Mundial de Construtores. Restam quatro etapas para o encerramento da temporada.
Com informações de F1Mania.net



