A Audi confirmou que gostaria de contar com Max Verstappen a partir de 2026, mas reiterou que Gabriel Bortoleto permanece como peça principal do programa esportivo da futura equipe de fábrica na Fórmula 1.
Jonathan Wheatley, recém-nomeado chefe do time que nascerá da transição Sauber-Audi, declarou ao jornal holandês De Telegraaf: “Quero Max Verstappen em nosso carro”. A frase, no entanto, foi interpretada nos bastidores mais como reconhecimento da qualidade do tetracampeão do que como movimento concreto de mercado.
Nos bastidores de Hinwil, sede da escuderia, a posição é clara: Bortoleto é considerado prioridade estratégica. Segundo fontes internas, o brasileiro foi incorporado ao planejamento de longo prazo para representar a marca tanto esportivamente quanto institucionalmente, com contrato renovado e ambiente moldado para seu desenvolvimento.
Wheatley trabalhou com Verstappen na Red Bull e mantém relação próxima com o piloto, com Jos Verstappen e com o empresário Raymond Vermeulen. Mesmo assim, o dirigente reconheceu que a amizade não se traduz em negociação imediata. O holandês tem vínculo com a Red Bull até 2028, enquanto a Audi projeta competitividade real apenas no período de 2028 a 2030.
A estratégia da montadora alemã é dupla. De um lado, a construção de um time de fábrica com motor próprio, integração total do chassi e cultura interna sob liderança técnica de nomes como Mattia Binotto. De outro, o investimento em um piloto capaz de tornar-se “rosto” da marca desde a estreia, função destinada a Bortoleto.
Dessa forma, embora Wheatley reforce o desejo de ver Verstappen em um cockpit da Audi — anseio compartilhado por praticamente todo o grid —, a aposta imediata e de médio prazo da companhia continua sobre Gabriel Bortoleto.
Com informações de F1Mania.net



