Andrea Stella, chefe da McLaren, afirmou nesta sexta-feira (7) em Interlagos que mantém conversas frequentes com Lando Norris e Oscar Piastri para evitar que a disputa interna fuja ao controle, como ocorreu em 2007. Naquele ano, a rivalidade entre os então pilotos da equipe custou pontos decisivos na luta pelo título.
Falando aos jornalistas após o primeiro treino livre do Grande Prêmio do Brasil, o italiano explicou que o histórico da equipe serve de alerta constante. “Sempre olhamos para a história e tentamos aprender. Em 2007 houve muita competição dentro da McLaren”, lembrou.
Aprendizado com 2007 e 2010
Stella citou ainda o campeonato de 2010 para ilustrar o risco de perder oportunidades por falta de coesão. “Nas duas temporadas, o piloto que era o terceiro na classificação antes da última corrida terminou campeão. A lição é não desistir e não considerar nada garantido”, destacou.
Diálogo permanente
Para evitar a repetição daquele cenário, o dirigente diz manter um canal aberto com seus pilotos. “Tenho conversado muito com Lando e Oscar. Queremos que o vencedor esteja em um carro papaya”, afirmou, referindo-se à cor oficial da McLaren.
Segundo Stella, o ambiente na garagem permanece positivo mesmo com a proximidade do fim da temporada. “Estou empolgado. Queremos desafiar Verstappen e a Red Bull, que dominam desde 2021, e acreditamos que podemos lutar até o final”, disse.
Com a classificação sprint programada para começar ainda hoje, a McLaren aposta na união interna como trunfo para transformar as boas performances recentes em resultados concretos nas últimas etapas do campeonato.
Com informações de Autoracing



