Os carros concebidos a partir do regulamento técnico de 2022 seguem recebendo elogios no paddock. Chefes de equipe de Red Bull, Ferrari e Haas afirmam que o novo desenho aerodinâmico e a combinação com as atuais unidades de potência tornaram as corridas mais competitivas e atraentes.
Primeiras impressões superadas
Laurent Mekies, diretor da Red Bull Racing, recordou o ceticismo que existia antes da estreia dos modelos atuais. “Criticávamos o conceito antes mesmo de os carros irem para a pista. Achávamos que seriam todos parecidos e com desempenho muito próximo. O que vimos, porém, foram quatro anos de disputas intensas”, comentou. O dirigente acrescentou que, por serem os monopostos mais rápidos da história da categoria, o nível técnico das provas aumentou consideravelmente.
Equilíbrio comprovado na pista
Para Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, o grande prêmio da Hungria foi exemplo claro do cenário mais parelho. “Em Budapeste, quatro equipes colocaram seis carros separados por menos de um décimo. Isso é corrida de verdade”, declarou. Vasseur observou que a McLaren parece ter uma vantagem na gestão de pneus, mas reforçou que a primeira geração concebida já sob o teto orçamentário demonstra resultados “ainda mais positivos”.
Capacidade de adaptação
O japonês Ayao Komatsu, líder da Haas, destacou a rapidez com que as escuderias se ajustaram às mudanças técnicas. Ele lembrou que, em 2014, algumas equipes mal completavam uma volta, enquanto em 2022 várias sofreram no início com o efeito solo. “A velocidade de adaptação foi impressionante”, afirmou.
Olhar para 2026
Com oito etapas restantes para o fim da temporada 2025, o regulamento atual se aproxima da aposentadoria. A Fórmula 1 introduzirá novas regras em 2026, com mudanças aerodinâmicas e unidades de potência divididas praticamente meio a meio entre motor a combustão e parte elétrica, o que gera expectativas e dúvidas no paddock.
Com informações de F1Mania.net
