Christian Horner chegou a um acordo de rescisão com a Red Bull e, oficialmente, não faz mais parte da equipe de Fórmula 1. O acerto foi firmado nesta segunda-feira (22), duas semanas depois de o dirigente ter sido demitido do cargo de chefe de equipe, ocupado desde 2005.
Em comunicado, Oliver Mintzlaff, CEO de Projetos Corporativos e Investimentos da Red Bull, agradeceu pelas duas décadas de trabalho. “Com dedicação incansável, experiência e pensamento inovador, Christian foi fundamental para transformar a Red Bull Racing em uma das equipes mais bem-sucedidas e atraentes da categoria”, destacou.
Os valores exatos do acordo não foram divulgados, mas veículos especializados estimam que a compensação financeira esteja entre US$ 70 milhões e US$ 100 milhões. Antes da demissão, Horner tinha salário anual de 12 milhões de euros (cerca de US$ 14,1 milhões) e contrato válido até 2030.
À frente da Red Bull Racing, o britânico conduziu a equipe a seis títulos de Construtores, oito conquistas de Pilotos, 124 vitórias em Grandes Prêmios e 107 poles. Em julho, Horner foi substituído por Laurent Mekies.
Rumores de bastidores apontam que o dirigente poderá voltar ao paddock já na próxima temporada, caso encontre novo time interessado em seus serviços.
“Liderar a Red Bull Racing foi uma honra e um privilégio”, afirmou Horner. “Quando começamos em 2005, ninguém imaginava os campeonatos, as corridas e as recordes que alcançaríamos. Meu maior orgulho é ter reunido um grupo extraordinário de profissionais e mostrado que uma subsidiária de uma empresa de energéticos poderia superar algumas das maiores marcas automotivas do mundo.”
Com informações de RACER
