A relação entre Lewis Hamilton e seu engenheiro de pista Riccardo Adami continua distante do ideal. A avaliação foi feita nesta segunda-feira, 3 de novembro de 2025, pelo ex-piloto e comentarista holandês Robert Doornbos, ao analisar o incidente entre Hamilton e Max Verstappen no Grande Prêmio do México, que resultou em uma punição de dez segundos para o britânico.
Segundo Doornbos, “simplesmente não existe química” entre o heptacampeão mundial e Adami. Para ilustrar, ele mencionou um trecho do rádio de corrida: o engenheiro informa a penalidade, e Hamilton responde destacando a dificuldade de manter o carro na pista, evidenciando a falta de sintonia entre ambos.
O comentarista acrescentou que, sem um alinhamento perfeito, torna-se impossível aproveitar todas as oportunidades necessárias para vencer corridas, disputar campeonatos e garantir pódios. O contraste com o antigo vínculo de Hamilton com Peter Bonnington, construído na Mercedes, também foi citado como exemplo de comunicação bem-sucedida que não se repete desde a primeira etapa da atual temporada, no Bahrein.
Críticas adicionais
O analista da Sky Sports Karun Chandhok endossou as observações de Doornbos. Para Chandhok, Adami falhou ao comunicar informações consideradas fundamentais durante o duelo com Verstappen, provocando irritação em Hamilton e contribuindo para o erro que gerou a sanção.
Reflexo no resultado
A penalidade de dez segundos foi cumprida no pit stop, atrasando a Ferrari de Hamilton e limitando-o ao oitavo lugar na prova mexicana. O resultado ficou abaixo das expectativas do piloto e da equipe.
Futuro indefinido
A escuderia de Maranello não se pronunciou sobre possíveis mudanças. Nos bastidores, contudo, cresce a dúvida sobre a permanência de Adami como engenheiro de pista de Hamilton em 2026, mantendo o tema como um dos principais debates do paddock.
Com informações de Autoracing



