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Desafios de Baku: longa reta, trecho medieval estreito e novos pneus agitam o GP do Azerbaijão

Desde a estreia em 2016, o circuito urbano de Baku transformou o Grande Prêmio do Azerbaijão em sinônimo de imprevisibilidade na Fórmula 1, misturando acidentes, relargadas decisivas e vitórias surpreendentes. Localizada na capital do país, às margens do Mar Cáspio, a pista de 6,003 km e 20 curvas é a segunda mais longa do calendário, atrás apenas de Spa-Francorchamps.

Contraste extremo no traçado

O desenho reúne setores de rua muito estreitos, como a curva 8 — passagem por um portal medieval com apenas sete metros de largura — e uma reta principal onde os carros superam 350 km/h. Essa combinação obriga as equipes a escolher entre maior carga aerodinâmica para estabilidade nos trechos travados ou menor arrasto para ganhar velocidade máxima, decisão que costuma definir o resultado da prova.

Novo pacote de pneus para 2025

A Pirelli optou pelos compostos mais macios da gama para a edição de 2025: C6 (macio), C5 (médio) e C4 (duro). O retorno do C6 promete mais aderência na classificação, mas pode forçar estratégias de duas paradas, diferente da única parada vista na temporada passada. No setor da cidade velha, a temperatura do pneu pode chegar a 90 °C, caindo para cerca de 40 °C no fim da reta principal, variação que complica frenagens, especialmente após as frequentes relargadas de Safety Car.

Safety Car quase garantido

Com muros próximos e margem mínima para erro, Baku tem alta probabilidade de neutralizações. Em várias edições, o carro de segurança mudou o panorama da corrida, embaralhando posições e abrindo espaço para surpresas no pódio.

Velocidades recordes e curvas lentas

Valtteri Bottas registrou 378 km/h na classificação de 2016, a maior velocidade oficial já medida na F1. No extremo oposto, as curvas de 90 graus exigem contorno a cerca de 60 km/h, tornando cada volta um exercício de adaptação para pilotos e engenheiros.

Resultados variados

O GP do Azerbaijão já teve oito edições e sete vencedores diferentes. Sergio Pérez é o único a repetir triunfo, em 2021 e 2023, reforçando sua fama de especialista em circuitos de rua. Red Bull e Mercedes concentram a maioria dos pódios, enquanto a Ferrari se destaca nas classificações: Charles Leclerc largou da pole position em quatro anos seguidos, de 2021 a 2024.

Com informações de F1Mania

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