O presidente-executivo da Fórmula 1, Stefano Domenicali, classificou a saída da Ferrari, em abril de 2014, como o momento mais complexo de sua carreira, ao mesmo tempo “o mais difícil e o mais fácil”. A declaração foi feita no podcast “BSMT on the Map”.
Trajetória em Maranello
Domenicali ingressou na Scuderia em 1995 e, anos depois, assumiu a chefia de pessoal do departamento esportivo. Em 2008, sucedeu Jean Todt no comando da equipe. Logo no primeiro ano como chefe, a Ferrari conquistou o título de construtores. Já em 2012, terminou vice-campeã entre pilotos e equipes.
O cenário mudou em 2014, marcado por um início de temporada abaixo do esperado. Diante dos resultados, o dirigente apresentou sua renúncia em abril. Seis meses depois, em outubro, foi contratado pela Audi.
Motivos da decisão
“Profissionalmente, foi a escolha mais difícil e, ao mesmo tempo, a mais fácil”, afirmou. Segundo ele, era “a hora certa”, pois quem ocupa posições de responsabilidade deve assumi-las integralmente. “A Ferrari representou 23 anos da minha vida; lá venci, perdi e cresci como homem”, recordou.
Atual papel na Fórmula 1
No comando comercial e esportivo da categoria desde janeiro de 2021, Domenicali comentou ainda que o esporte precisa “pensar no próximo passo”. Entre as ideias estudadas está a redução da duração das corridas, proposta que recebeu resistência de pilotos como Charles Leclerc, para quem distâncias menores não combinam com o DNA da F1.
Apesar das críticas, o executivo reforçou que não pretende se acomodar enquanto o campeonato vive bom momento.
Com informações de Autoracing



