O presidente da Ferrari, John Elkann, cobrou que Charles Leclerc e Lewis Hamilton concentrem-se mais na condução e “falem menos” após a dupla abandonar o GP de São Paulo, realizado no último domingo, 9 de novembro. A equipe italiana não somou pontos em Interlagos e caiu para o quarto lugar no Mundial de Construtores, 36 pontos atrás da vice-líder Mercedes.
Leclerc deixou a prova ainda nas voltas iniciais depois de ser atingido no acidente envolvendo Oscar Piastri e Kimi Antonelli, quando disputava a segunda posição. Hamilton, por sua vez, esteve envolvido em duas colisões — recebendo penalidade de tempo no segundo incidente — e abandonou em razão dos danos sofridos.
Críticas e elogios internos
“O fim de semana no Brasil foi uma grande decepção”, afirmou Elkann durante evento de promoção dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, que ocorrerão em Milão e Cortina d’Ampezzo. Segundo o dirigente, os mecânicos “estão vencendo o campeonato” graças ao desempenho nos pit stops, e os engenheiros “claramente melhoraram o carro”. No entanto, ele avaliou que o restante “não está no mesmo nível”.
Mesmo assim, Elkann acredita que a Ferrari ainda pode encerrar o ano em segundo no campeonato. “Ainda temos corridas importantes e não é impossível alcançar essa posição”, declarou.
Unidade como exemplo
As declarações aconteceram no mesmo fim de semana em que a Ferrari conquistou os títulos de Construtores e Pilotos do Campeonato Mundial de Endurance (WEC). Para Elkann, o resultado demonstra que “quando a Ferrari está unida, todos juntos, é possível alcançar grandes feitos”.
Resposta de Leclerc
Nas redes sociais, Leclerc reconheceu o momento delicado. “É decepcionante voltar para casa praticamente sem pontos em um momento crítico da temporada. Só a união pode nos ajudar a reverter a situação nas últimas corridas”, escreveu o monegasco, reforçando que a equipe “dará tudo, como sempre”.
Com informações de RACER



