A Ferrari trabalha em uma unidade de potência considerada “extrema” para o novo regulamento da Fórmula 1, que entra em vigor em 2026. Informações do portal Motorsport Italia indicam que o propulsor em desenvolvimento pode rivalizar com o motor Mercedes, apontado como referência para a próxima era da categoria.
O projeto, batizado internamente de Project 678, utiliza a tecnologia Direct Metal Laser Sintering (DMLS). O processo combina pós metálicos a materiais como cerâmica, permitindo fabricar componentes mais leves, resistentes e com geometrias complexas. Segundo as fontes, a técnica deve aumentar a potência do motor e, ao mesmo tempo, reduzir os riscos de falhas de confiabilidade.
A DMLS também contribui para uma melhor dissipação de calor, ponto explorado pela McLaren em 2024, quando a equipe britânica alcançou poles e vitórias mesmo usando motores Mercedes. A Ferrari pretende aplicar a mesma abordagem em peças do sistema de resfriamento e na redução do tamanho dos radiadores, buscando menor arrasto e maior eficiência aerodinâmica.
Sem títulos de construtores desde a fase de Sebastian Vettel em 2017 e 2018, a escuderia de Maranello vê no novo motor a chance de voltar a brigar pelo topo. A temporada atual, porém, mostrou retrocessos em relação aos principais rivais, o que mantém a cautela sobre o real potencial do carro de 2026.
O modelo que estreará com as regras de 2026 será o primeiro concebido sob a direção de chassi de Loïc Serra, contratado no fim de 2023. Apesar do otimismo, ainda não há garantias de que o novo conjunto colocará a Ferrari em posição de disputar o título, e o resultado só será conhecido quando o regulamento entrar em vigor.
Com informações de F1Mania.net



