31 de outubro de 2025 – A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) saiu em defesa de Liam Lawson, da Racing Bulls, depois que a federação mexicana OMDAI acusou o piloto de ignorar bandeiras amarelas duplas durante o Grande Prêmio da Cidade do México, disputado no último domingo.
No início da prova, dois comissários atravessaram a pista na curva 1 enquanto Lawson se aproximava. Pelo rádio, o neozelandês reclamou que poderia ter “matado” os fiscais e classificou o episódio como “inaceitável” ao deixar o carro.
Na quinta-feira (31), a OMDAI divulgou um relatório detalhado apontando que o painel eletrônico exibia bandeira amarela dupla, os fiscais agitavam bandeiras físicas e a equipe havia informado ao piloto sobre detritos na pista. Segundo o documento, o piloto “deveria ter reduzido consideravelmente a velocidade, evitado ultrapassagens e estado preparado para parar”. A entidade concluiu que Lawson manteve a trajetória “apesar da presença visível” dos fiscais.
A FIA reagiu, afirmando que o carro 30 diminuiu de forma adequada. “Após análise de telemetria, confirmamos que Liam Lawson freou mais cedo do que em outras voltas e passou pela curva em velocidade bem inferior ao ritmo de corrida. O piloto não teve culpa no incidente”, disse a federação em nota.
O órgão máximo ainda destacou que investiga internamente toda a sequência, reunindo dados, rádios em vários idiomas e vídeos. “Qualquer situação com fiscais na pista exige apuração completa. Felizmente não houve consequências graves. Trabalhamos de forma aberta com a OMDAI e com a Racing Bulls para aprimorar procedimentos de segurança”, completou o comunicado.
A análise completa deve levar algumas semanas e será divulgada quando concluída. Enquanto isso, Lawson permanece livre de punições e a discussão se concentra em eventuais ajustes nos protocolos para evitar novos riscos a comissários e pilotos.
Com informações de RACER



