A Fórmula 1 confirmou a extensão do contrato do Grande Prêmio dos Estados Unidos com o Circuito das Américas (COTA), em Austin, até 2034. O novo acordo garante mais dez temporadas no calendário e transforma o traçado texano no recordista de provas da categoria em solo norte-americano, superando Watkins Glen.
Inaugurado no campeonato em 2012, o COTA rapidamente se consolidou como uma das etapas mais populares da F1 moderna. O circuito de 5,5 km é marcado pela subida íngreme até a curva 1 e por trechos de alta velocidade inspirados em Silverstone e Suzuka. Desde a estreia, seis pilotos diferentes venceram em Austin, com Lewis Hamilton no topo da estatística, somando cinco triunfos. Em 2024, Charles Leclerc encerrou a série de três vitórias de Max Verstappen e garantiu a primeira conquista da Ferrari no traçado, completando a dobradinha com Carlos Sainz.
Impacto esportivo e econômico
O público no Texas acompanha o crescimento da prova: nos últimos anos, mais de 430 mil pessoas passaram pelo autódromo durante cada fim de semana de corrida. De acordo com a Fórmula 1, o impacto econômico gerado pelo evento alcançou US$ 7 bilhões na primeira década, sendo mais de US$ 1 bilhão apenas na edição de 2023.
“Desde 2012, o GP dos Estados Unidos só cresce em força e popularidade”, afirmou Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1, agradecendo ao condado de Travis e à cidade de Austin pelo apoio. O presidente do COTA, Bobby Epstein, destacou o papel da comunidade local: “Graças aos fãs, às equipes e à cidade de Austin, o GP dos Estados Unidos se tornou uma das maiores celebrações do esporte mundial”.
F1 em expansão nos EUA
A renovação acontece em meio à forte expansão da Fórmula 1 nos Estados Unidos, impulsionada pelas novas etapas em Miami e Las Vegas. Segundo o Global F1 Fan Survey 2025, o país conta com 52 milhões de fãs — aumento de 11% em um ano —, dos quais 47% estão na faixa de 18 a 24 anos e mais da metade são mulheres.
No próximo domingo, a categoria disputa o GP de 2025 em Austin, com Max Verstappen, George Russell e Carlos Sainz ocupando as primeiras posições no grid após uma Sprint movimentada.
No Brasil, a expansão global também faz eco: a Globo voltará a transmitir a Fórmula 1 em 2026, e a permanência de Interlagos está assegurada no calendário. A permanência de Austin até 2034 reforça a tendência de um campeonato cada vez mais estável e abrangente nas Américas.
Com informações de F1Mania.net



