Isack Hadjar reconheceu que a chance de dividir a garagem da Red Bull com Max Verstappen em 2026 provoca medo e, ao mesmo tempo, grande excitação.
A declaração foi feita ao Canal Plus antes do GP do Azerbaijão. Aos 20 anos, o francês vive ano de estreia surpreendente pela Racing Bulls e desponta como favorito para substituir Yuki Tsunoda na equipe principal.
“Consigo me imaginar trabalhando com Max. Seria uma dupla incrível. Me assusta, mas também me empolga demais”, afirmou Hadjar.
Possível acerto em andamento
O piloto indicou que o acordo pode estar próximo: “Chega cedo na minha carreira, mas talvez eu tenha essa oportunidade. Estarei no mesmo carro que o melhor piloto do mundo, poderei me comparar diretamente e terei as mesmas chances.”
Análise de Ralf Schumacher
O ex-piloto Ralf Schumacher vê Hadjar como principal candidato à vaga, mas pondera sobre o tamanho do desafio. “É como jogá-lo aos leões”, disse ao t-online. Segundo ele, o regulamento que entra em vigor em 2026 pode equilibrar forças.
“Hoje seria impossível competir em igualdade, porque o carro foi moldado por Max. Se Hadjar entrasse agora, seria destruído. No próximo ano, tudo recomeça do zero; cada piloto contribuirá com o acerto”, avaliou Schumacher. “Se o conceito se adaptar ao estilo dele, Hadjar é a escolha mais natural. Ainda assim, eu odiaria enfrentar um desafio assim.”
A temporada 2026 marcará a estreia das novas regras técnicas, fator considerado determinante para a decisão da Red Bull sobre seu futuro alinhamento de pilotos.
Com informações de Autoracing



