Lewis Hamilton recomendou que a Ferrari mantenha a calma e evite mudanças apressadas depois do segundo treino livre disputado nesta sábado (25) no Autódromo Hermanos Rodríguez, palco do Grande Prêmio do México de Fórmula 1.
O britânico, que cedeu seu carro a Antonio Fuoco na primeira sessão, retornou à pista no TL2 e registrou o quinto tempo, apenas 0s300 atrás de Max Verstappen, o mais rápido da tarde.
Baixa aderência desafia pilotos
A altitude de mais de 2.200 metros da Cidade do México voltou a reduzir a densidade do ar e a carga aerodinâmica dos carros. Hamilton relatou instabilidade constante e pouca tração.
“Fiquei surpreso com quão próximos ficamos, já que o carro não parecia ótimo”, disse o heptacampeão. “Aqui a aderência é sempre baixa; mesmo com bastante asa, o carro escorrega mais do que em Monza.”
Apesar do cenário, o piloto avaliou o dia como positivo. “Não foi um desastre, mas o equilíbrio ainda está aberto e temos trabalho para deixá-lo mais estável”, acrescentou.
Análise cuidadosa antes de alterar o acerto
Hamilton insistiu que a equipe deve examinar os dados detalhadamente antes de alterar qualquer ajuste. “Há risco de piorar o carro, mas ficaria surpreso se isso acontecesse. Mesmo assim, não podemos cometer erros tolos”, alertou.
O britânico também se mostrou animado com o ritmo de corrida, embora veja espaço para evoluir no uso dos pneus. “Precisamos extrair mais deles; sei que há desempenho escondido”, concluiu.
Com informações de Autoracing



