O ex-piloto e comentarista Martin Brundle afirmou que Christian Horner só aceitará retornar à Fórmula 1 se obtiver uma fatia societária em alguma escuderia, condição semelhante à de Toto Wolff na Mercedes.
Busca por poder duradouro
Em entrevista à Sky Sports News, Brundle declarou que Horner deseja “construir algo próprio” depois de encerrar, no início de 2025, uma trajetória de duas décadas como chefe da Red Bull Racing em Milton Keynes. Segundo o comentarista, o britânico deixou claro que não quer apenas gerenciar um projeto alheio, mas sim ter influência direta nas decisões de longo prazo.
Conversas exploratórias
Desde a saída da equipe austríaca, Horner manteve contatos com diferentes times. A Haas confirmou tratativas preliminares e o proprietário da Aston Martin, Lawrence Stroll, também discutiu possibilidades com o ex-dirigente. Apesar dessas aproximações, nenhuma proposta teria atendido à exigência de participação acionária.
Impasses políticos
Brundle avaliou que o cenário atual da categoria pode dificultar o retorno de Horner. Equipes e dirigentes discutem o regulamento de 2026 e resistem à inclusão de um 12º time no grid, o que reduziria ainda mais as chances de um novo projeto com participação societária.
Olho na MotoGP, foco na F1
Embora tenha interesse prioritário na Fórmula 1, Horner acompanha a evolução da MotoGP após a aquisição da categoria pela Liberty Media, empresa que já controla a F1. Mesmo assim, Brundle acredita que o ex-chefe da Red Bull seguirá empenhado em voltar ao paddock onde construiu suas principais conquistas.
O comentarista concluiu que, dada a experiência e o histórico de títulos com Sebastian Vettel e Max Verstappen, Horner deve atrair investidores e patrocinadores dispostos a acompanhá-lo em um eventual novo projeto.
Com informações de Autoracing
