A McLaren chega ao GP da Cidade do México, marcado para este sábado, 25 de outubro de 2025, confiante de que o MCL39 não precisará de ajustes significativos para lidar com a altitude de 2.238 metros do Autódromo Hermanos Rodríguez. O chefe da equipe, Andrea Stella, afirmou que o carro já foi projetado pensando em cenários extremos, o que dispensa componentes específicos para a etapa mexicana.
Enquanto a Red Bull introduziu mais uma atualização no RB21, incluindo um novo sistema de arrefecimento, Stella ressaltou que a McLaren manteve as mesmas peças utilizadas ao longo da temporada. “Fico satisfeito em vir ao México sem alterar a forma fundamental de resfriar o carro. Estamos usando itens que já estavam no nosso estoque”, declarou.
Pressão extra para motores e freios
A rarefação do ar na capital mexicana coloca motores, freios e sistemas de refrigeração sob forte estresse, problema que já causou falhas em edições anteriores da prova. Mesmo assim, Stella destacou que a eficiência térmica é um dos pontos fortes do MCL39 em condições de calor, graças às melhorias implementadas entre 2024 e 2025.
O dirigente apontou que outras equipes optaram por soluções tradicionais e pontuais para o México, o que, segundo ele, reforça a eficiência do conceito adotado em Woking. “Quero ressaltar o trabalho dos nossos engenheiros, que criaram uma tecnologia capaz de funcionar bem nesse ar rarefeito e quente”, concluiu.
Com informações de Autoracing



