31 de outubro de 2025 – A McLaren busca entender a queda de rendimento de Oscar Piastri depois de duas etapas consecutivas sem acompanhar o ritmo do companheiro Lando Norris em Austin e na Cidade do México.
Início de ano sólido
O australiano de 24 anos iniciou a temporada com força: terminou em nono na abertura em Melbourne após ultrapassar Lewis Hamilton na última volta e, de lá até Monza, somou pódios e vitórias, interrompidos apenas pelo quarto lugar no Canadá.
Virada negativa pós-Monza
Desde o terceiro lugar na Itália, Piastri não voltou ao top-3. No Azerbaijão, um fim de semana atribulado terminou em largada queimada e abandono na primeira volta. Em Singapura, ele reagiu, largou à frente de Norris e cruzou a linha dois segundos atrás do britânico.
A diferença em Austin e México
Nos Estados Unidos, a distância para Norris saltou para 22 segundos – em 2024, havia sido de apenas seis. A Cidade do México repetiu a tendência: o carro n.º 81 não encontrou o mesmo ritmo do companheiro.
Explicação de Andrea Stella
Segundo o chefe de equipe Andrea Stella, o problema está nas condições de baixa aderência.
“Revisamos dados, comentários e vídeos com Oscar. Nestes cenários, é preciso aceitar que o carro deslize e, mesmo assim, produza tempo de volta. Essa não é a forma natural de ele pilotar”, afirmou.
Ajustes e aprendizado
Stella disse que a equipe alterou o acerto e Piastri mudou o estilo ao longo do fim de semana mexicano, ganhando velocidade na corrida, embora preso no tráfego. “É importante acrescentar novas ferramentas ao repertório. Ele está apenas no terceiro ano de Fórmula 1 e deve se orgulhar da reação”, completou.
Norris em alta
O dirigente admitiu que a performance dominante de Norris realçou a dificuldade do colega. O britânico foi “o mais rápido em praticamente todas as sessões” na capital mexicana, segundo Stella.
Próximos passos
Após duas corridas em sequência, o calendário faz pausa de duas semanas antes do Grande Prêmio do Brasil em Interlagos. Em 2024, Piastri acompanhou o ritmo de Norris no circuito paulista e espera repetir a recuperação, agora sob pressão direta da luta pelo título.
Se os problemas se repetirem em São Paulo, a McLaren passará a enxergar o cenário como tendência; caso contrário, Austin e México poderão ser tratados como exceções em um ano que, até Monza, era marcado pela consistência do australiano.
Com informações de RACER



