Lando Norris afirmou nesta quinta-feira (16), durante o fim de semana do Grande Prêmio dos Estados Unidos, que a McLaren o considerou culpado pela colisão com Oscar Piastri logo na largada do GP de Singapura, disputado em setembro.
Na ocasião, o britânico tentou ultrapassar o companheiro pela parte interna da curva 3. Um leve toque na traseira do carro de Max Verstappen provocou um repique que resultou no contato com o australiano. Piastri reclamou pelo rádio, enquanto Norris defendeu a manobra após a prova. Agora, o piloto revela que a equipe definiu a responsabilidade pelo incidente.
“A equipe me responsabilizou pelo que aconteceu, o que considero justo”, disse Norris. “Conversamos sobre as consequências para evitar algo pior no futuro. Não muda a forma como corremos, mas todos queremos evitar contato entre dois carros da McLaren.”
Segundo o britânico, o CEO Zak Brown e o chefe de equipe Andrea Stella reforçaram internamente que toques entre companheiros são inaceitáveis. “Há consequências”, destacou.
Piastri, que terminou atrás de Norris em Singapura apesar de pedidos para rever a posição em pista, declarou estar satisfeito com o desfecho interno. “Tivemos muitas conversas produtivas. Está claro como queremos correr. O que houve em Singapura não é o padrão que buscamos”, afirmou. “Lando assumiu a responsabilidade, e a equipe também.”
O australiano negou qualquer tratamento desigual dentro da escuderia. “Não vejo favoritismo. Todas as decisões foram justificadas depois da corrida. Sei o que se espera de mim na pista e, se não seguirmos isso, haverá consequências”, completou.
Com informações de RACER



